segunda-feira, 18 de junho de 2007

Nike + Ipod - Marcas de peso que tornam sua vida mais leve


Com eventos nas lojas Niketown em Nova Iorque e Los Angeles a Nike e a Apple apresentaram ontem o kit esportivo Nike+iPod, que tinha sido anunciado em maio, anterior aqui. Está à venda por US$ 29. Transforma os tênis da linha Nike+ em gadgets graças a um sensor wireless que se encaixa no calçado e é capaz de se comunicar com o iPod Nano ao qual tenha sido plugado um pequeno receptor. A ideia é que o kit seja usado por corredores - informa na tela do iPod a distância percorrida, calorias queimadas, duraçao da corrida e velocidade. Se preferir, o corredor pode ouvir as informaçoes em seus fones.

A iniciativa inclui o site Nikeplus.com, onde os consumidores podem se cadastrar para participar de corridas virtuais. Podem também ter suas performances registradas num ranking, disputando posiçoes com outros consumidores dos EUA. Complementando o projeto, a Nike está vendendo peças de vestuario esportivo que têm compartimento especifico para abrigar o iPod.

Que produto devo entregar quando tenho o controle da verba?

Fonte: Patrícia Marinho (Direto de Cannes)

Começaram bem os seminários do Festival de Cannes 2007. Minha primeira palestra, ontem, foi a da Digitas, agência digital sediada em Londres, sobre o dilema das agências especialistas que se vêem escolhidas pelos clientes para cuidar da comunicaçao como um todo - Que produto de comunicaçao uma agência 100% digital deve entregar quando tem o controle da verba?

Primeiro é importante entender por que as agências digitais sao chamadas para competir em grandes concorrências com agências tradicionais, anterior aqui. Segundo Norm Johnston, o palestrante, a resposta é simples - porque os anunciantes estao procurando novas respostas para os seus problemas e acreditam que as agências que lidam com o mundo digital estao mais preparadas para buscar novas soluçoes. Aí está o ponto - novas soluçoes nao significa passar a produzir filmes para a TV (por mais tentador que isto seja), nem usar a verba extra para aumentar o clutter de comunicaçao (ao invés de um banner, agora que tem mais verba vamos produzir 10). É para pensar diferente mesmo!

Segundo Johnston, um especialista em digital tem em seu mindset alguns princípios que o tornam mais preparado para desenvolver estratégias voltadas para o consumidor do século 21. Ele sabe, por exemplo, que passou a fase em que estar na internet era se preocupar em construir grandes sites e tentar atrair o consumidor. Agora o desafio é fazer o conteúdo chegar aos consumidores independente do meio. Sabe, também, que texto, literamente, é uma das mais bem sucedidas formas de propaganda na web - vide o sucesso do search marketing. E sabe que o grande desafio está em envolver o consumidor de forma diferenciada, fato ilustrado de forma brilhante com um case da American Express chamado membersproject.com -

Por um outro lado, as agências digitais ainda teriam muito o que aprender para crescer. As tradicionais estariam bem à frente das especialistas quando o assunto é planejamento, produçao, pessoas ou praticidade. Ainda existe uma corrente de agências (e clientes, diga-se de passagem) que aposta na inovaçao por modismo e esquece de ver se o mercado está pronto para ela - o que leva a projetos onde sao gastos rios de dinheiro para se chegar a alguns poucos 'early adopters' de uma determinada tecnologia. Nessa hora, uma abordagem tradicional certamente teria sidomais eficaz.

No futuro pouca gente vai ouvir radio no radio, pode acreditar

* Fonte: Luiz Alberto marinho (Direto de Cannes)

Nesse mundo progressivamente habitado por nativos digitais, sedentos por conteudo personalizado, em permanente movimento e equipados com aparelhinhos cada vez mais incrementados, o velho e bom radio ainda tem lugar no universo da comunicaçao?

Para Mark Story, diretor de marketing do Emap e responsavel pela 2a palestra ontem aqui no Festival de Cannes, a resposta é sim. A principal diferença, porem, é que cada vez menos pessoas escutarao radio nos aparelhos de radio. Computadores conectados a internet, iPods, celulares e até televisores serao os principais responsaveis pela distribuiçao do conteudo produzido pelas emissoras.

Para defender sua tese, Story apresentou alguns dados do mercado inglês - 41% dos adultos têm o hábito de ouvir radio na TV, já chega a 8% o percentual dessa gente que escuta radio pelo telefone celular - e ainda, o total de ouvintes que curte radio pela internet pelo menos uma vez por semana está proximo dos 14%.

Esse é mais um capitulo daquela mesma velha historia - qual o negocio das empresas de comunicaçao? Ser veiculo ou produtor de conteudo? Para o diretor do Emap a resposta é obvia. "As radios estao no negocio de entretenimento e informaçao" - garante. Nesse cenário, o iPod nao seria um inimigo e sim um valioso aliado - "O iPod permite que a programaçao de radio espere até o momento em que o ouvinte queira acessa-la" - ensinou Story.

Resumo da opera - ou a comunicaçao tradicional se adapta às novas realidades digitais, ou estará condenada a obsolescência. Esse recado, eu acredito, parece que será repetido varias vezes ao longo desta semana aqui em Cannes.

Robô Coca Cola

A coqueluxe do momento é sem dúvida as vending machines, ainda mais depois que anunciaram na Ciab que sera possivel fazer compras de refrigerantes pelo celular.
dando uma de minhas vasculhdas pela internet, ou melhor youtube achei este vídeo da Coca Cola made in Japão.
Eu como amo estartégias promocionais pra avenda de produtos resolvi postar este vídeo.