segunda-feira, 13 de agosto de 2007

Simpsons para Burger King finalmente no Brasil

A MPM Propaganda estréia no próximo dia 13 de agosto, nos canais Globo, Rede TV, Record, MTV e Play TV, sua mais nova campanha para o Burger King®. Dessa vez, a agência traz o personagem Homer Simpson para divulgar o novo sanduíche da rede chamado BK™ Stacker. A ação conta ainda com painéis nos shoppings Osasco e Vila Lobos e material de ponto de venda. Os Simpsons 0 O Filme, estréia nos cinemas brasileiros no dia 17 de agosto.

O filme que recebeu o título de ‘Poster’, mostra um rapaz comendo um BK™ Stacker observado pelos olhos do Homer num poster localizado dentro da loja do Burger King®. O rapaz percebe a situação e começa a mexer o sanduíche em frente ao poster e o olho do Homer acompanha todo o movimento. De propósito, ele aproxima o lanche ainda mais do cartaz e o Homer começa a babar molhando um pedaço do papel (acho que não molha mais o papel, como ficou candida?). Em seguida, entra a locução em off: “Novo BK™ Stacker. 4 carnes, 4 queijos, bacon e molho especial. Vai amarelar?”.

A agência também estará com uma promoção diferente na internet. O usuário que digitar seu email no banner e superbanner que estarão no site globo.com vai receber um email marketing que dará direito a uma casquinha na compra de um combo do novo sanduíche. A mensagem no banner será: “Que rosquinha que nada. Digite seu email e ganhe uma casquinha na compra de um combo BK Stacker no Burger King”.

Além da campanha, o Burger King® também oferecerá uma série de brinquedos colecionáveis dos personagens de Springfield. Todos os restaurantes da rede serão decorados com materiais em homenagem ao filme e a seus personagens.

A criação é de Sidney Braz, José Arnaldo Suaid e Guilherme Somensato, com direção de criação de Aaron Sutton e Jorge Iervolino. A produtora é a Sentimental Filmes, com direção de Luiz Evandro.


Merchan milionário Ação custou mais de R$ 1 milhão

Quem assistiu a Paraíso Tropical na quarta-feira deve ter ficado impressionado com um dos maiores merchandisings em novela que já foi ao ar. Grande em dois sentidos: em custo e em tamanho.A ação, da marca Citroen, ficou exatamente 2 minutos e meio no ar, e teve a participação de três atores da trama: Fábio Assunção, Hugo Carvana e Yoná Magalhães. Com base no preço de 30 segundos de merchandising no horário, estima-se que a brincadeira tenha custado mais de R$ 1 milhão.Isso sem contar o cachê dos atores - que varia de 5% a 30% do valor da ação - e a montagem de uma festa 'fake' no Museu de Arte Moderna do Rio, o MAM.Um alto investimento, uma vez que o merchandising foi realizado lá, em uma gravação externa produzida exclusivamente para isso.A iniciativa em Paraíso Tropical supera uma similar que tomou 2 minutos de cena em Páginas da Vida e custou algo em torno de R$ 700 mil , sem contar cachês.Como continuação da ação, a Citroen negocia agora que o personagem de Fábio Assunção apareça em algumas cenas dirigindo o novo carro da marca .

Quer fazer propaganda de graça?

Quer fazer propaganda de graça?

Veja como funciona o marketing viral, que se propaga via internautas


Atenção: um tipo de vírus diferente se alastra pela internet. Ele não carrega um código malicioso capaz de detonar seu computador, mas uma propaganda, com uma pitada de humor e/ou uma boa dose de criatividade, que se propaga pela rede, utilizando você, internauta, como agente multiplicador.Sabe aquela piadinha de loira encaminhada por e-mail por um amigo, que a havia recebido do irmão, que antes ainda tinha sido enviada por um colega de trabalho? Você recebe, acha engraçado e, com poucos cliques, repassa para sua lista de contatos. Esse novo tipo de publicidade - que já tem nome e sobrenome, marketing viral - é uma das principais apostas das agências para tirar proveito do poder de comunicação da internet.Como um vírus - diminuto agente infeccioso que não tem capacidade metabólica autônoma e apenas se reproduz no interior de células vivas (Novo Aurélio) -, o marketing viral depende dos próprios internautas para atingir o valioso público que circula pelo ciberespaço.É quase impossível estar conectado atualmente e não se deparar com uma ação de marketing viral. As campanhas são divulgadas não apenas por e-mail, mas em comunidades do Orkut, blogs, fóruns e até mesmo no Second Life.Segundo a Competitrack, empresa americana que registrou 4.200 ações do tipo em pouco mais de um ano, cerca de 60% dos virais são vídeos colocados principalmente no YouTube e divulgados das diversas formas já mencionadas. Mas também é comum encontrá-los em fotos, jogos e sites.HERÓIS OU VILÕES?Diversas campanhas virais atingem seu objetivo mesmo mostrando claramente que se trata de publicidade. Um exemplo é o vídeo produzido pela O2 Digital para uma marca de cerveja.O filminho traz uma rápida seqüência de fotos de três amigos que supostamente teriam passado cinco anos em um bar. Em cada foto aparecem personagens diferentes ao fundo, mas a cerveja está lá, em todas as imagens. Internautas começaram então a especular se, em uma das cenas, haveria uma mulher nua, entre outras mensagens subliminares. Pronto: a curiosidade gritou e o vídeo foi repassado inúmeras vezes.Mas há casos de ações disfarçadas, que só depois de um tempo se revelam como publicidade, também chamadas de marketing invisível. Isso é bom ou ruim? 'Se o vídeo não é honesto com a audiência, ele quebra a relação de confiança com a marca e o anúncio', diz Rodrigo Meirelles, diretor da O2 Digital, que afirma ter havido uma explosão de virais no Brasil em 2007.Divertidas ou enganadoras, o Link mostra, nesta edição, as principais características das campanhas de marketing viral para que você possa reconhecê-las. Quer fazer propaganda de graça para os outros? Se quiser, tudo bem, mas é bom estar ligado, não acha?

A publicidade online com efeitos especiais

A publicidade online com efeitos especiais


Quem navegou com freqüência pelos principais portais brasileiros nos últimos tempos, certamente percebeu mudanças no visual dos anúncios da internet. Formatos tradicionais como banners e retângulos ainda são os mais programados, mas o que temos visto recentemente são anúncios que saltam aos olhos de maneira muito mais criativa, quase deixando para trás o próprio conceito de formato. Resumindo numa frase, eles juntam características de outras mídias, como som e movimento ao principal diferencial da internet, a interação. A isso deu-se o nome de rich media.

Quem, além de navegar com olhos atentos à publicidade, assinou alguma newsletter do trade, recebeu pelo menos uma dezena de artigos e convites para eventos sobre rich media. E também tomou conhecimento de empresas que fornecem soluções inovadoras para anúncios, com nomes inusitados, muito parecidos uns com os outros.

Até onde posso lembrar, ouvi o termo pela primeira vez em 1998, numa das primeiras reuniões de trabalho sobre internet da qual participei. Naquela ocasião, meu entendimento do termo, obtido do contexto e da tradução livre do inglês foi: “algo como um banner com imagens em movimento”. Acredito que eu não estava de todo errado. Era mesmo uma boa definição. Para a época. Afinal, em 98, qualquer coisa melhor do que uma imagem estática era chamada de especial.

Então o que mudou, afinal? O que mudou foi o cenário da mídia, e mudou radicalmente. Mudou principalmente a maneira como as pessoas consomem informação e entretenimento. E essa mudança ocorreu a partir da internet. A velocidade de adoção da nova mídia foi a maior que já se viu na história dos meios de comunicação. Existem hoje mais de 1 bilhão de internautas no mundo. Por graça ou culpa da web, nós hoje fazemos tudo diferente. Inclusive lemos jornal e assistimos TV de outro jeito. De um jeito que já ganhou até nome: multitarefa. Se é melhor ou pior, ainda não sabemos, mas é outro jeito.

O que interessa aqui é fato indiscutível de que a Internet entrou definitivamente para o mundo do marketing e da propaganda e aí tudo na web passou a fazer sentido, inclusive a publicidade e, por que não, a rich media.

Não que o velho e bom banner, com suas variações em altura e largura, esteja com os dias contados. Porém, Rich media, é outra história. Suas possibilidades criativas são quase ilimitadas. Rich media tem a ver com surpreender, encantar, provocar interação, divertir, gerar repercussão e vender produtos. Tem a ver com som, movimento, velocidade e experimentação. Em síntese, tem a ver com criatividade e retorno, que são a razão de ser da indústria da propaganda. Parece pouco? Não é: a boa peça publicitária em rich media faz tudo isso sem ser intrusiva ou atrapalhar a navegação das pessoas.

Mas como conseguir esses resultados se parte do público da internet ainda navega em conexões lentas? Bem, duas boas notícias: primeiro, existem soluções de rich media bastante eficientes e que não são necessariamente “pesadas”. Segundo, há muito mais gente navegando em banda larga do que parece. De acordo com dados do IbopeGNet, o Brasil tem 33,5 milhões de internautas. Estima-se, que a penetração da banda larga no país é de 8%. Em números projetados estamos falando de cerca de 14 milhões de pessoas que não sofrem mais com a banda estreita.

Empresas que no início da web comercial destinavam pouco ou quase nada da sua verba de mídia à internet, hoje investem alto no meio online e dão show de criatividade publicitária nas páginas dos portais. Para essas empresas, a internet já deixou de ser uma mídia segmentada. Ela virou uma plataforma de lançamentos de campanhas. Quando criativamente alinhada com as peças veiculadas nos meios offline, ela rentabiliza os investimentos e multiplica o retorno.

Criatividade, no caso da rich media, resulta em vendas e ainda beneficia a marca. Segundo estudos recentes da Dynamic Logic sobre campanhas online de diversos segmentos anunciantes, o uso de rich media melhora de 10% a 70% os resultados das métricas de brand (reconhecimento da marca e preferência) e de intenção de compra.

Para quem trabalha com publicidade online, o momento atual é o melhor já vivido. Melhor até do que o dos tempos de euforia de 99. Afinal, todas essas mudanças vêm gerando receita recorde para veículos e agências e retorno comprovado para os anunciantes. Mas, melhor ainda, a dinâmica atual vem permitindo que mais e mais profissionais de marketing e propaganda participem dessas mudanças como protagonistas, experimentando, errando, acertando e se reinventando no setor da indústria da comunicação que se redesenha todos os dias.

Olavo Ferreira (olavo@yahoo-inc.com)
Diretor Comercial do Yahoo! Brasil

"A comunicação de massa acabou". Digital Age 2.0

"A comunicação de massa acabou". A declaração de Marco Simões, diretor de comunicação da Coca-Cola - um dos mais notórios produtos de massa do mundo -, reflete o impacto da web na criação dos novos paradigmas para a publicidade, discutidos no painel que encerrou o Digital Age 2.0.
Simões salientou que a companhia vai se comunicar com cada um dos seus consumidores individualmente, não obstante a escala do seu produto, e vai trazer cada vez mais valores para a sua marca. "É preciso ter respeito à inteligência do consumidor", apontou ele.
Atenção ao consumidor também foi o tema apresentado no painel por Mercedes Sanchez, autora do blog Tá Difícil e especialista em usabilidade. "As empresas não percebem que ao responder um usuário em um blog, ela está respondendo a todos", ressaltou ela.
Já Risoletta Miranda, sócia e presidente da Addcomm, ressaltou a importância de entender esse novo consumidor. "Não há verba de anúncios ou estratégia que funcione, se você não entender o que vai na cabeça do homo digitalis", apontou ela.
A transição para a publicidade digital exige também novos meios de medir resultados, como apontou Oswaldo Barbosa de Oliveira, presidente de IAB Brasil e diretor geral do Microsoft Online Services Group. "Não dá mais para usar apenas o pageview como métrica", ele enfatizou, apontando que novos recursos, como flash, AJAX e vídeos, não podem ser mensurados pelos critérios tradicionais.
Oferecendo um contraponto ao entusiasmo em relação às novas mídias, Nelson de Sá, jornalista e autor da coluna Toda Mídia, da Folha de S. Paulo, relatou a angústia dos representantes da ?velha mídia? com a pressão da web. "Valores da imprensa, como distanciamento e objetividade, estão se perdendo", criticou.

Publicidade discute a censura


Para publicitários, País vive um momento de crescimento das restrições à criatividade na comunicação
Nos últimos meses, iniciativas como a tentativa do governo de impor novas regras às propagandas de cerveja ou de estabelecer uma classificação indicativa para programas de televisão reacenderem as discussões sobre a censura. No caso específico da propaganda, os publicitários reclamam que há um cerceamento cada vez maior à criatividade.Essa percepção é a justificativa dada pela Associação Brasileira de Propaganda (ABP) para a campanha 'Toda Censura é Burra', que vem sendo veiculada na TV, rádio, jornais e revistas. A campanha usa argumentos simples - como, por exemplo, o de que um lápis pode se transformar em uma arma mortal por ter uma ponta fina - para mostrar que o excesso de cuidados às vezes pode soar meio ridículo.Segundo a associação, a idéia é levar a discussão sobre restrições na propaganda a um público mais amplo. 'O crescente clima de censura vivido pelo mercado publicitário tem paralelo na sociedade civil', diz Adilson Xavier, diretor de criação da agência Giovanni+Draft FCB, responsável pela campanha da ABP. 'Existem dezenas de projetos em tramitação no Congresso com limitações à liberdade de expressão.'O ponto de vista é compartilhado pelo presidente da Ogilvy do Brasil, Sérgio Amado, para quem há uma série de atitudes políticas que merecem o monitoramento da sociedade. 'Devemos ficar alertas contra a pressão às normas constitucionais vigentes', recomenda.Nas agências de publicidade, as limitações ao uso de recursos, termos ou brincadeiras na comunicação das empresas se intensificou nos últimos dois anos. 'Os departamentos jurídicos das grandes companhias interferem mais na aprovação de uma campanha do que a área de marketing', diz Adriana Cury, presidente da McCann Erickson. 'Em certos casos, pedem que toda a concepção de uma peça seja alterada por conta de uma única palavra.'Segundo ela, tudo agora é passível de processo judicial. 'Não conseguimos mais estabelecer o que é relevante', diz. 'Há uma neurose que é em muitos casos incentivada por políticos que vêem em determinadas bandeiras uma boa possibilidade de obter espaço relevante na mídia e ganhar visibilidade para seus projetos eleitorais.'Apesar das reclamações dos publicitários, as queixas que chegam ao Conselho Nacional de Auto-Regulamentação Publicitária (Conar) vêm se mantendo este ano no mesmo patamar dos anos anteriores. A entidade, sustentada pelas agências, anunciantes e veículos de comunicação, é responsável por receber queixas sobre abusos em propagandas, julgá-las e recomendar alterações ou a suspensão da peça. O Conar julga em média 300 peças por ano. Pouco, se comparado, por exemplo, à Inglaterra, onde a Advertising Standards Authority (ASA), órgão de auto-regulamentação da propaganda local, julga 23 mil casos anualmente.Os publicitários, porém, acham que hoje em dia qualquer coisa vai parar no Conar, no Procon ou até no Ministério Público. Segundo os profissionais, não é a regulamentação que é questionada - para eles, ela deve mesmo existir. O problema é a falta de uniformidade em sua aplicação.Daniel Chalfon, sócio e diretor de mídia da MPM Propaganda, diz o que incomoda: 'Insinuar que vai jogar a sogra pela janela numa peça publicitária não pode (referência a uma campanha da Peugeot), porque ofende algumas senhoras, mesmo sendo uma piada universal recorrente em qualquer programa humorístico. Já permitir que alguém alugue horário nobre na televisão aberta para pregações religiosas não se questiona, mesmo que essa atitude vá contra outros credos.'INTERFERÊNCIADo ponto de vista dos anunciantes, a crescente restrição à comunicação empresarial também incomoda, até pelos gastos com campanhas que têm de ser refeitas. Sobre isso, o diretor de assuntos corporativos da fabricante de bebidas AmBev, Milton Seligman, lembra que há uma natural calibragem no mercado, sem qualquer necessidade de interferência das autoridades, uma vez que a concorrência se encarrega de monitorar e questionar o teor dos anúncios publicitários alheios. 'Fora isso, a auto-regulamentação é mais eficiente porque tem sintonia com as demandas da sociedade, pois hábitos e costumes mudam mais rápido do que leis', diz.FRASESAdilson Xavierdiretor de criação da Giovanni + Draft FCB“O crescente clima de censura vivido pela publicidade tem paralelo na sociedade civil”Adriana Curypresidente da McCann Erickson“Os departamentos jurídicos das grandes companhias interferem mais na aprovação de campanha do que a área de marketing”Milton Seligmandiretor de assuntos corporativos da Ambev“A auto-regulamentação é mais eficiente porque tem sintonia com as demandas da sociedade, pois hábitos e costumes mudam mais rápido do que leis”Sérgio Amadopresidente da Ogilvy Brasil“Devemos ficar alertas contra a pressão às normais constitucionais vigentes”

Embalagens

Nos últimos 100 anos, a Pepsi mudou a aparência de sua lata - e, antes disso, de suas garrafas - apenas dez vezes. Neste ano, contudo, vai mudar de apresentação a cada intervalo de algumas semanas. A Kleenex, depois de manter caixas quadradas e retangulares por 40 anos, começou a vender lenços em pacotes ovais. As garrafas de Coors Light agora têm rótulos que ficam azuis quando a cerveja atinge a temperatura adequada na geladeira. E os recipientes de sabonete líquido Henry the Hippo, da Huggies, têm uma lâmpada que pisca durante 20 segundos para mostrar às crianças por quanto tempo elas devem lavar as mãos.Os fabricantes de bens de consumo, que outrora viam as embalagens principalmente como contêineres para o envio de produtos, agora as usam mais como anúncios tridimensionais para atrair a atenção dos compradores.A mudança ocorre principalmente por causa da internet e da proliferação de centenas de canais de televisão, o que significa que as companhias não têm mais a certeza de que os consumidores verão seus comerciais.Por isso, elas estão usando suas garrafas, latas, caixas e pacotes de plástico para melhorar as vendas atraindo o olhar dos consumidores, que freqüentemente tomam a maioria das decisões de compra na última hora, diante das prateleiras.'A mídia está fragmentada e não conseguimos encontrar as pessoas', diz Jerry Kathman, executivo-chefe da LPK, agência de publicidade sediada em Cincinnati. 'Não podemos fazê-los sentar e ouvir nosso argumento num anúncio na televisão. A embalagem pode transmitir esse argumento.'Na década de 90, a maioria dos desenhos de embalagens ainda era mantida por sete anos ou mais. Agora, a vida média diminuiu para dois anos.Os compradores também se acostumaram a procurar um pequeno chamariz visual nas prateleiras à medida que o design se transformou numa ferramenta de marketing essencial. Na publicidade da rede Target Stores, por exemplo, o design é um dos principais temas. 'Os consumidores procuram o que é novo', diz Kimberly Drosos, diretora de embalagens da Unilever, que recentemente mudou o formato do xampu Suave pela primeira vez em 25 anos e vende potes de gel para banho Axe com a forma de joysticks de videogame.Há várias outras razões por trás do fenômeno. Algumas mudanças ocorrem porque as companhias procuram reduzir o tamanho e o impacto ambiental de suas embalagens, ou por causa de abordagens novas e criativas para velhos produtos (a Orbit agora vende gomas de mascar num pote desenhado para se encaixar no porta-copos de um carro).Algumas marcas proclamam que detergentes e outros produtos de limpeza são atraentes o bastante para ficar à mostra, em vez de nos armários. 'É uma maneira econômica de levar novidade até a casa das pessoas', afirma Becky Walter, diretora de projeto da Kimberly-Clark. 'Elas não precisam sair e comprar móveis novos.'