A publicidade online com efeitos especiais
Quem navegou com freqüência pelos principais portais brasileiros nos últimos tempos, certamente percebeu mudanças no visual dos anúncios da internet. Formatos tradicionais como banners e retângulos ainda são os mais programados, mas o que temos visto recentemente são anúncios que saltam aos olhos de maneira muito mais criativa, quase deixando para trás o próprio conceito de formato. Resumindo numa frase, eles juntam características de outras mídias, como som e movimento ao principal diferencial da internet, a interação. A isso deu-se o nome de rich media.
Quem, além de navegar com olhos atentos à publicidade, assinou alguma newsletter do trade, recebeu pelo menos uma dezena de artigos e convites para eventos sobre rich media. E também tomou conhecimento de empresas que fornecem soluções inovadoras para anúncios, com nomes inusitados, muito parecidos uns com os outros.
Até onde posso lembrar, ouvi o termo pela primeira vez em 1998, numa das primeiras reuniões de trabalho sobre internet da qual participei. Naquela ocasião, meu entendimento do termo, obtido do contexto e da tradução livre do inglês foi: “algo como um banner com imagens em movimento”. Acredito que eu não estava de todo errado. Era mesmo uma boa definição. Para a época. Afinal, em 98, qualquer coisa melhor do que uma imagem estática era chamada de especial.
Então o que mudou, afinal? O que mudou foi o cenário da mídia, e mudou radicalmente. Mudou principalmente a maneira como as pessoas consomem informação e entretenimento. E essa mudança ocorreu a partir da internet. A velocidade de adoção da nova mídia foi a maior que já se viu na história dos meios de comunicação. Existem hoje mais de 1 bilhão de internautas no mundo. Por graça ou culpa da web, nós hoje fazemos tudo diferente. Inclusive lemos jornal e assistimos TV de outro jeito. De um jeito que já ganhou até nome: multitarefa. Se é melhor ou pior, ainda não sabemos, mas é outro jeito.
O que interessa aqui é fato indiscutível de que a Internet entrou definitivamente para o mundo do marketing e da propaganda e aí tudo na web passou a fazer sentido, inclusive a publicidade e, por que não, a rich media.
Não que o velho e bom banner, com suas variações em altura e largura, esteja com os dias contados. Porém, Rich media, é outra história. Suas possibilidades criativas são quase ilimitadas. Rich media tem a ver com surpreender, encantar, provocar interação, divertir, gerar repercussão e vender produtos. Tem a ver com som, movimento, velocidade e experimentação. Em síntese, tem a ver com criatividade e retorno, que são a razão de ser da indústria da propaganda. Parece pouco? Não é: a boa peça publicitária em rich media faz tudo isso sem ser intrusiva ou atrapalhar a navegação das pessoas.
Mas como conseguir esses resultados se parte do público da internet ainda navega em conexões lentas? Bem, duas boas notícias: primeiro, existem soluções de rich media bastante eficientes e que não são necessariamente “pesadas”. Segundo, há muito mais gente navegando em banda larga do que parece. De acordo com dados do IbopeGNet, o Brasil tem 33,5 milhões de internautas. Estima-se, que a penetração da banda larga no país é de 8%. Em números projetados estamos falando de cerca de 14 milhões de pessoas que não sofrem mais com a banda estreita.
Empresas que no início da web comercial destinavam pouco ou quase nada da sua verba de mídia à internet, hoje investem alto no meio online e dão show de criatividade publicitária nas páginas dos portais. Para essas empresas, a internet já deixou de ser uma mídia segmentada. Ela virou uma plataforma de lançamentos de campanhas. Quando criativamente alinhada com as peças veiculadas nos meios offline, ela rentabiliza os investimentos e multiplica o retorno.
Criatividade, no caso da rich media, resulta em vendas e ainda beneficia a marca. Segundo estudos recentes da Dynamic Logic sobre campanhas online de diversos segmentos anunciantes, o uso de rich media melhora de 10% a 70% os resultados das métricas de brand (reconhecimento da marca e preferência) e de intenção de compra.
Para quem trabalha com publicidade online, o momento atual é o melhor já vivido. Melhor até do que o dos tempos de euforia de 99. Afinal, todas essas mudanças vêm gerando receita recorde para veículos e agências e retorno comprovado para os anunciantes. Mas, melhor ainda, a dinâmica atual vem permitindo que mais e mais profissionais de marketing e propaganda participem dessas mudanças como protagonistas, experimentando, errando, acertando e se reinventando no setor da indústria da comunicação que se redesenha todos os dias.
Quem navegou com freqüência pelos principais portais brasileiros nos últimos tempos, certamente percebeu mudanças no visual dos anúncios da internet. Formatos tradicionais como banners e retângulos ainda são os mais programados, mas o que temos visto recentemente são anúncios que saltam aos olhos de maneira muito mais criativa, quase deixando para trás o próprio conceito de formato. Resumindo numa frase, eles juntam características de outras mídias, como som e movimento ao principal diferencial da internet, a interação. A isso deu-se o nome de rich media.
Quem, além de navegar com olhos atentos à publicidade, assinou alguma newsletter do trade, recebeu pelo menos uma dezena de artigos e convites para eventos sobre rich media. E também tomou conhecimento de empresas que fornecem soluções inovadoras para anúncios, com nomes inusitados, muito parecidos uns com os outros.
Até onde posso lembrar, ouvi o termo pela primeira vez em 1998, numa das primeiras reuniões de trabalho sobre internet da qual participei. Naquela ocasião, meu entendimento do termo, obtido do contexto e da tradução livre do inglês foi: “algo como um banner com imagens em movimento”. Acredito que eu não estava de todo errado. Era mesmo uma boa definição. Para a época. Afinal, em 98, qualquer coisa melhor do que uma imagem estática era chamada de especial.
Então o que mudou, afinal? O que mudou foi o cenário da mídia, e mudou radicalmente. Mudou principalmente a maneira como as pessoas consomem informação e entretenimento. E essa mudança ocorreu a partir da internet. A velocidade de adoção da nova mídia foi a maior que já se viu na história dos meios de comunicação. Existem hoje mais de 1 bilhão de internautas no mundo. Por graça ou culpa da web, nós hoje fazemos tudo diferente. Inclusive lemos jornal e assistimos TV de outro jeito. De um jeito que já ganhou até nome: multitarefa. Se é melhor ou pior, ainda não sabemos, mas é outro jeito.
O que interessa aqui é fato indiscutível de que a Internet entrou definitivamente para o mundo do marketing e da propaganda e aí tudo na web passou a fazer sentido, inclusive a publicidade e, por que não, a rich media.
Não que o velho e bom banner, com suas variações em altura e largura, esteja com os dias contados. Porém, Rich media, é outra história. Suas possibilidades criativas são quase ilimitadas. Rich media tem a ver com surpreender, encantar, provocar interação, divertir, gerar repercussão e vender produtos. Tem a ver com som, movimento, velocidade e experimentação. Em síntese, tem a ver com criatividade e retorno, que são a razão de ser da indústria da propaganda. Parece pouco? Não é: a boa peça publicitária em rich media faz tudo isso sem ser intrusiva ou atrapalhar a navegação das pessoas.
Mas como conseguir esses resultados se parte do público da internet ainda navega em conexões lentas? Bem, duas boas notícias: primeiro, existem soluções de rich media bastante eficientes e que não são necessariamente “pesadas”. Segundo, há muito mais gente navegando em banda larga do que parece. De acordo com dados do IbopeGNet, o Brasil tem 33,5 milhões de internautas. Estima-se, que a penetração da banda larga no país é de 8%. Em números projetados estamos falando de cerca de 14 milhões de pessoas que não sofrem mais com a banda estreita.
Empresas que no início da web comercial destinavam pouco ou quase nada da sua verba de mídia à internet, hoje investem alto no meio online e dão show de criatividade publicitária nas páginas dos portais. Para essas empresas, a internet já deixou de ser uma mídia segmentada. Ela virou uma plataforma de lançamentos de campanhas. Quando criativamente alinhada com as peças veiculadas nos meios offline, ela rentabiliza os investimentos e multiplica o retorno.
Criatividade, no caso da rich media, resulta em vendas e ainda beneficia a marca. Segundo estudos recentes da Dynamic Logic sobre campanhas online de diversos segmentos anunciantes, o uso de rich media melhora de 10% a 70% os resultados das métricas de brand (reconhecimento da marca e preferência) e de intenção de compra.
Para quem trabalha com publicidade online, o momento atual é o melhor já vivido. Melhor até do que o dos tempos de euforia de 99. Afinal, todas essas mudanças vêm gerando receita recorde para veículos e agências e retorno comprovado para os anunciantes. Mas, melhor ainda, a dinâmica atual vem permitindo que mais e mais profissionais de marketing e propaganda participem dessas mudanças como protagonistas, experimentando, errando, acertando e se reinventando no setor da indústria da comunicação que se redesenha todos os dias.
Olavo Ferreira (olavo@yahoo-inc.com)
Diretor Comercial do Yahoo! Brasil
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