segunda-feira, 24 de março de 2008

Viral Dove

Que horror, cinco meses se passaram sem que eu escrevesse no bloguinho!

Hoje recebi um e-mail do meu colega contatando sobre suas férias na Alemanha. Conversa vai, conversa vem, indiquei para ele o blog do Marco, que fala sobre sua vida em Berlim e seu job na TBWA. Sabe o que me dei conta? Eu abandonei meu bloguinho!!!! Desde que entrei na Void (onde não estou mais). Como assim? Me dei conta que simplesmente havia deixado a correria do dia a dia, as mudanças que ocorreram no meu profissional me afastar de um dos hábitos mais saudáveis que eu poderia ter, o de escrever e de dividir com vocês minhas experiências, opiniões e acontecimentos do mercado publicitário.
Quando percebi que á 5 meses não escrevo, me deu uma sensação de vazio, de abandono e portando firmo comigo a obrigação de nunca, mas nunca mais deixar vocês bloguinho querido!! Gilmar, obrigada pela frase "eu adoro ler blogs".

Para comemorar posto aqui um dos comerciais mais bacanasque já vi, produzido especialmente para veicular no tio Tube. Uma ação linda da Dove para o lançamento do novo desodorante Dove invisible Dry, que promete não deixar manchas nas roupas pretas. Pensando nisto, eles produziram um viral com um grupo de teatro que utiliza da técnica japonesa de apresentação, onde os movimentos dos personagens acontecem através de outros personagens que ficam "invisíveis".

Nova mania na Austrália é batizar bebês com nicks





Pesquisa mostra que novos pais recorrem à linguagem de mensagens instantâneas para inventar nomes... originais, digamos assim

Quem pensa que só no Brasil os pais seguem abusando da criatividade para nomear seus filhos, está enganado. Na Austrália, uma nova geração está sendo batizada com nomes inspirados na linguagem adaptada para a comunicação via SMS, ou troca de mensagens instantâneas on-line, como o MSN. A conclusão é do instituto particular de pesquisa McCradle Research, encabeçado pelo cientista social Mark McCrindle (foto menor).

McCrindle chegou a este resultado ao analisar o registro de nomes de australianos nascidos em 2007. A pesquisa revelou que muitos nomes comuns no país são reescritos, com base principalmente nos fonemas desses substantivos - características típicas da linguagem onomatopéica e abreviada dessas mídias. Desta forma, o estudioso notou a alta incidência de permutações ou reinterpretações, como Alex-Zander (para Alexander), Cam'ron (antes Cameron), Ema-Lee (Emily), Ameleiyah (Amelia).

Outros dados impressionam e comprovam como a internet estimula as pessoas a "personalizarem" o nome de seus filhos - como hoje é possível personalizar o consumo de bens e serviços (operações financeiras, modelos de automóveis, planos de telefonia móvel etc.). O nome "Jayden" foi encontrado escrito de 12 maneiras diferentes; Aidan foi rearranjado de nove jeitos distintos.

"O uso de ‘y' ao invés de ‘i' chegou a proporções epidêmicas, bem como o uso de ‘k' no lugar de ‘c' em nomes como ‘Jaykob' e ‘Lynkon', repetição de letras, nos casos de ‘Siimon' and ‘Chriss', e hífens como em Emma-Lee", observou McCrindle. Em sua opinião, a idéia de adotar miguxos é uma estratégia para estabelecer uma relação afetuosa e cheia de paparicos com os rebentos desde o início.

"A Geração X se desenvolveu sem que a mãe estivesse em casa o tempo inteiro, e eles odiavam seus pais por não estarem perto para demonstrar amor", reflete. "Como eles sabem que provavelmente repetirão os mesmos pecados, agora estão nomeando seus filhos de forma única, para mostrar como eles são especiais para os pais", conclui.

Se a mania pega... todo mundo vai ter que soletrar o nome daqui pra frente. Será que os filhos irão gostar de se sentirem tão "especiais" a ponto de ninguém ser capaz de pronunciar seu próprio nome?