terça-feira, 21 de agosto de 2007

Behavioral Target: conheça o novo cenário digital

Vivemos um momento muito interessante da internet brasileira. Anunciantes e Agências têm descoberto novas maneiras de apresentar Produtos e Serviços aos clientes, de maneira cada vez mais objetiva e eficaz. Para tanto, o mercado percorreu uma grande caminhada digital, passando por ondas como Rich media, gestão de mídia on-line, Search Marketing, Second life e as novas marolas, como Web 2.0 e IPTV. Atualmente, na crista da onda on-line temos o Behavioral Target, ou em bom português, Target Comportamental. O conceito de Behavioral Target, na minha opinião, é a publicação de anúncios display (banners) ou textos em veículos de comunicação (portais), através de ferramentas de ad servers, que permitem selecionar e publicar anúncios relevantes aos usuários, através da análise de dados comportamentais já coletados.
Através de várias leituras e conceitos, minha visão é que Behavioral Targeting é a habilidade de entregar mensagens contextualizadas aos usuários durante sua navegação na WEB. Para que essa afirmação seja verdadeira, é fundamental a utilização de ferramentas avançadas de entrega publicitária, que podem ser geridas pelos próprios anunciantes em suas campanhas publicitárias ou pelos próprios veículos (portais/redes/sites), oferecendo possibilidades de entrega de propaganda contextualizada, baseada nos interesses e necessidades dos usuários, devidamente registradas por ferramentas de Ad Servers.
Vejamos, a seguir, algumas formas de se fazer Behavioral Target. Re-targeting é baseada na ação do usuário. Imagine uma campanha cujo objetivo é gerar o maior volume de cadastro de prospects para a venda de seguros: - Na 1ª etapa da campanha é veiculada a mesma peça para todo mundo. - Pessoas que já foram até o site do anunciante, mas ainda não se cadastraram, irão receber uma 2ª peça com um call to action mais poderoso, com o objetivo de convencer o internauta voltar ao site se cadastrar. - Pessoas que já cumpriram o objetivo da campanha, ou seja, se cadastraram, irão receber outros tipos de peças, como agradecimento ou até mesmos convidando o usuário a adquirir um novo produto, por exemplo: “Agora que você já segurou seu carro, não seria a hora de assegurar o futuro de sua família? Clique agora e conheça nosso seguro de vida..."
(É bem verdade que o anunciante e sua agência poderão definir, em conjunto, a criação de peças diferenciadas, a fim de não serem enfadonhos, porém com o mesmo tipo de comunicação, porém não há economia de recursos neste caso, pois todos irão receber todas as peças sempre).
A característica desta modalidade é entregar uma comunicação de acordo com as ações feitas pelos usuários. Behavioral Target Segmentado. Esta modalidade depende exclusivamente dos portais, para que anunciantes possam entregar suas campanhas baseadas em segmentos de comportamento reais pré-definidos. Na teoria, os portais podem oferecer publicidade específica para grupos com o mesmo comportamento de navegação, e não por área do site. Podem ser consideradas variáveis como canais navegados, tipos de conteúdo, matérias vistas e interesses em geral, por exemplo. Exemplos de categorias de Behavioral Targeting:
NavegaçãoEntregar uma peça específica para pessoas que navegam pelos canais de Esportes e Cinema. Desta forma, esta peça pode ser exibida durante a navegação do canal de carros, pois a ferramenta entende que este usuário está dentro de um comportamento e entrega tal publicidade.
Canais Múltiplos: navegação e contextoAdicione ao exemplo acima pessoas que tenham também lido notícias sobre o Palmeiras. Portanto é possível entregar em qualquer área do site, uma peça exclusiva para pessoas que já tenham navegado por Esportes, Cinemas e que também tenha lido notícias sobre o Palmeiras. Um exemplo deste tipo de peça: “AXYZ seguros tem uma promoção especial para Palmeirense que gostam de carros e cinema. Ao se cadastrar em nosso site e comprar um produto, você ganha dois ingressos do Cinemark e o DVD do Ademir da Guia”.
Embora este assunto seja sedutor, um refinamento excessivo de dados demográficos, tais como idade da audiência, renda familiar, divisão geográfica, etc. podem estreitar e complicar demasiadamente sua comunicação. A menos que isso faça parte de seu objetivo, tenha cuidado e use por etapas, até atingir a maturidade da disciplina e pontos a favor e contra, para não prejudicar sua comunicação.
O futuroO Behavioral Targeting veio pra ficar. Não se trata de mais uma onda passageira. De acordo com pesquisas, apenas nos EUA o investimento previsto para 2011 será da ordem de U$3,8 bilhões (veja gráfico a seguir). Atualmente 13% do investimento em mídia digital já utilizam Behavioral Targeting. Aqui no Brasil, embora seja um assunto relativamente novo e desconhecido da imensa maioria, já se houve falar aqui e ali, mas ainda há uma nuvem cinza a propósito do que realmente venha a ser esta disciplina.
O cuidado que o mercado todo precisa ter (agências, anunciantes, fornecedores de tecnologia) é não se deixar enganar por falsas promessas de que o Behavioral Targeting é simples e multiplica seus resultados por mil. Aqui na empresa temos a responsabilidade na construção e conscientização desta disciplina, assim como temos feito ao longo dos últimos anos com várias disciplinas digitais, pois neste segmento onde tudo ainda é novo e complexo, é fundamental encontrar empresas parceiras dispostas a criar e aprofundar conhecimento e não apenas em vender mais um produto, apesar que neste caso poderia utilizar a velha máxima onde “uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa”.

Internet em ponto de fusão

A internet brasileira vive um momento de explosão como mídia publicitária. Quem garante é Fábia Juliasz, CEO da Ibope/NetRatings, braço focado na web da empresa que virou sinônimo de pesquisa de opinião. Fábia comentou o crescimento do gasto publicitário na rede e as perspectivas de futuro da nova mídia. A executiva avalia também o polêmico número de internautas mapeado pela concorrente Datafolha e explica porque, afinal, o brasileiro bate todos os recordes de permanência online e de participação em sites como Orkut e serviços como MSN.

Qual o tamanho da internet como mídia?
Fábia Juliasz - A mídia é uma parte do contexto real da internet. Uma parte importante, já que ela financia o movimento da Internet. Isso está crescendo muito. Do primeiro trimestre de 2006 para o primeiro de 2007, o investimento publicitário online cresceu 47%. Em três anos, o share publicitário que era de 1,7%, cresceu para 2,1%. A nossa expectativa é que ele chegue por volta de 2,8% do total em breve. Nenhum outro meio apresentou uma taxa de crescimento dessas, mas a gente ainda está bem longe dos 15% do share de investimento publicitário visto na Inglaterra.

O Brasil pode chegar a um nível de 15%?
Fábia Juliasz - Porque não? Podemos esperar isso sim. A questão é quanto tempo isso vai demorar. Aonde você viu 47% de crescimento em investimento de mídia? Em lugar nenhum. Há muitas coisas fazer para chegar a um patamar de 6%, visto nos Estados Unidos. Ao longo dos próximos cinco anos colheremos o resultado de medidas como as novas métricas elaboradas pelo Ibope junto com agências e portais. É um movimento importante de padronização de tabelas e preços, o que fortalece o meio online. Isso do ponto de vista dos players. Do ponto de vista do mercado, o movimento é inexorável. O momento é de convergência e interatividade. A questão é saber em que plataforma isso vai acontecer: desktops, celular, televisão digital.

Qual é tua opinião sobre esse número de 55 milhões de internautas divulgados pela Datafolha em pesquisa para a F/Nazca?
Fábia Juliasz - Nós monitoramos a internet brasileira há 10 anos. A experiência me mostra que a forma como você pesquisa a audiência pode mostrar resultados muito discrepantes. Uma coisa é perguntar a uma pessoa se ela tem acesso à Internet. Outra é perguntar qual é a freqüência do acesso à Internet. O Ibope/NetRatings faz um censo da internet a cada três meses. Além disso, temos um medidor nas máquinas de algumas pessoas, o que elimina desvios de interpretação. Na pesquisa da Datafolha eles interceptaram pessoas em centros de grande tráfego, o que é muito diferente de pegar também pessoas do interior, como faz a nossa mostra.

Porque o brasileiro acessa tanto a Internet?
Fábia Juliasz - Há duas análises a serem feitas. A primeira é uma coisa comportamental: o brasileiro é muito inovador, gosta de ferramentas interativas e do desafio do online. Aí estão os cases Orkut e Messenger. Outra coisa é que a internet brasileira ainda é concentrada nas classes C, B e A, enquanto em outros países ela é mais horizontal, em todas as classes sociais. Na Suécia, a penetração é de 95%, no Brasil, fica em 22%. O brasileiro internauta tem uma média um pouco mais elitizada, o que tem um impacto na sofisticação no uso e também em termos quantitativos.

O Brasil é líder em tempo de uso. Não estaria faltando aproveitar isso para gerar negócios inovadores?
Fábia Juliasz - Eu não sei o que você chama de inovação que falta. Há iniciativas absolutamente inovadoras acontecendo no Brasil, projetos de cross media importantes acontecendo. Faz anos que eu venho monitorando que as empresas que estão anunciando na internet. Hoje não há uma categoria que não esteja lá. A empresa responde à pressão do mercado. O consumidor pressiona a empresa para ter uma comunicação direta. Mesmo empresas de produto de consumo massivo como sabão em pó e leite condensado, para as quais a internet não é um meio tão óbvio, já têm iniciativas interessantes em termo de formação de imagem de marca, etc. É inovador entender que o meio te dá uma oportunidade e agir, de acordo com a característica daquele meio, focando no que o consumidor quer ouvir. Por isso é importante um monitoramento contínuo, nos moldes do que é feito pelo Ibope, porque assim é possível ver as nuances.

Onde está acontecendo a movimentação mais interessante dentro do Brasil?
Fábia Juliasz - O mapa da Internet brasileira segue o da infra-estrutura disponível. Então o uso e as novidades ficam concentrados no eixo Sul-Sudeste. Mesmo assim, há um crescimento vertiginoso acontecendo no Nordeste, inclusive na área de negócios online. Fiquei surpresa ao conhecer meses atrás o diretor da Associação de Imobiliárias Virtuais de Fotaleza. No prêmio de mídia do Estadão, muitos dos melhores trabalhos online eram de Recife. Acredito que novas tecnologias como o Wimax podem ajudar a potencializar ainda mais esse cenário.

Site de rede social custa bilhões de dólares a empresas

O site de rede social Facebook é a nova mania da Internet na Austrália, com mais de 230 mil australianos já cadastrados e informações de 100 novos membros a cada hora. A companhia de segurança SurfControl analisou o fenômeno, e descobriu que trabalhadores australianos que passam um bom tempo navegando no Facebook custam às empresas até 5 bilhões de dólares australianos (US$ 4 bilhões) por ano.
"As pessoas amam estar lá e dizer o que estão fazendo naquele momento, o que estão pensando naquele exato segundo", disse o presidente da SurfControl, Richard Cullen, a uma rádio australiana. "É tão interativo que as pessoas simplesmente ficam viciadas em olhar seus grupos no Facebook o tempo inteiro."
O Facebook permite que amigos se mantenham em contato, coloquem fotos e monitorem uns aos outros. O site também permite encontrar outras pessoas e formar redes de relacionamento social.
Cullen disse que suas descobertas eram baseadas num usuário típico do Facebook, com um salário médio, que passa uma hora por dia conectado. Ele então calculou o custo para as companhias se uma pessoa em cada organização passasse uma hora no Facebook durante o trabalho.
"Tivemos esse valor extraordinário de 5 bilhões de dólares australianos", disse ele. Cullen disse que proibir o acesso ao Facebook a partir de computadores no trabalho não era necessariamente a melhor forma de combater a perda de tempo, já que o site permite sociabilização, o que deixa as pessoas mais felizes e dispostas a trabalhar por mais tempo.

Agora, as pessoas clicam para ver anúncios e não para fugir deles

Stuart ElliottThe New York Times

Por gerações, a publicidade servia para interromper o entretenimento que os norte-americanos queriam ler, assistir ou ouvir. Agora, em uma inesperada reversão de tendências, é a publicidade que cada vez mais surge apresentada como entretenimento - e surpreendentemente a idéia de publicidade e só publicidade, o tempo todo, começa a ganhar adeptos.

Um dos motivos é a proliferação das conexões de banda larga com a Internet, que tornam mais fácil aos usuários de computador assistir ou baixar vídeos. Isso vem permitindo que as empresas de mídia, agências e anunciantes criem sites dedicados aos comerciais e outras formas de publicidade para diversão, em lugar de para esforços pesados de venda.
Estranhamente, a tendência contraria outro impulso poderoso entre os consumidores: o forte desejo de evitar a publicidade. Os telespectadores, por exemplo, estão investindo milhões de dólares ao ano em produtos como o TiVo e outros gravadores digitais de vídeo que os ajudam a pular comerciais, e os índices de visitas aos anúncios em formato banner, na Web, estão em queda.
A diferença entre "assistir a um comercial em um site e em sua sala de visitas", diz Michael Jacobs, vice-presidente executivo e diretor de criação da MRM Worldwide, em Nova York , é que quem assiste online "o faz porque quer; a pessoa escolhe estar lá".
"É parte da natureza da Web oferecer um destino ao qual se possa recorrer sabendo o que será assistido lá", disse Jacobs, cuja agência é parte da divisão McCann Worldgroup, da Interpublic.
"Existe certamente uma audiência que assiste a essas peças em busca de entretenimento", ele afirma. "Os números parecem confirmar a idéia".
Por exemplo, o site http://www.veryfunnyads.com , um site de banda larga operado pela rede de TV a cabo TBS, recebeu mais de 63 milhões de visitas a clipes individuais desde que começou a operar, há um ano.
"Trata-se de uma premissa muito simples. A pessoa terá uma experiência divertida, e ela se repetirá a cada 30 segundos", disse Ken Schwab, vice-presidente sênior de programação das redes TBS e TNT, parte da divisão Turner Broadcasting System da Time Warner.
O site de comerciais divertidos é parte de uma campanha de reformulação da marca TBS, cujo tema é "muito engraçado". O objetivo é cultivar uma identidade para a rede como especialista em comédias e séries de humor.
"Muita gente fala em pular os comerciais porque é raro que o intervalo traga algo de divertido", disse Schwab. Sua empresa, em contraste, "tem uma proposta clara para os consumidores - tanto no site quanto na programação da rede".
O conceito do site foi estendido à rede, disse Schwab, com os canais a cabo destacando alguns comerciais com o rótulo "muito engraçado", na esperança de convencer os espectadores a não mudarem de canal.
"Eu trabalho no setor e ainda assim pulo a maiorias dos comerciais", disse David Droga, presidente de criação da Droga5, de Nova York. "Mas assisto aos comerciais divertidos".
"Se você passa a oferecer liberdade de escolha, o jogo todo muda", afirmou Droga, acrescentando que "tudo está sob controle do usuário. Se um comercial interessa, você mantém uma conversa com a marca. Se não, é um desperdício de tempo".
Em cerca de um mês, Droga planeja testar sua teoria com o lançamento experimental, pela Droga5 e o grupo ao qual a agência está associada, o Publicis, de um site chamado http://www.honeyshed.com .
Droga descreveu a idéia como "o encontro entre MTV e QVC", oferecendo aos consumidores no público-alvo, pessoas de entre 18 e 30 anos, informações sobre produtos na forma de vidoeclipes divertidos e não de comerciais tradicionais. Os clipes têm duração de dois ou três minutos, acrescentou, e serão apresentados por pessoas vistas como autoridades em assuntos como carros, roupas ou computadores.
"A única razão para que tenhamos alguma chance de sucesso é a transparência", disse Droga. Ou seja, "se as pessoas sabem que o objetivo do trabalho é vender, a venda pode ser celebrada".
A divisão USA Network da NBC Universal, parte da General Electric, também planeja aderir à idéia, celebrando a publicidade como entretenimento, por meio de um esforço online cuja base será o conteúdo de marca.
Os planos estipulam um site na web, para o ano que vem, que poderia incluir comerciais e trailers de cinema, bem como recursos como redes sociais e ferramentas que permitiriam que os visitantes produzissem seus próprios comerciais. O nome provisório do site é didja.com.
"A questão central é a relevância", disse Chris McCumber, vice-presidente sênior de marketing e estratégia de marca da USA Network. "Os consumidores querem ser entretidos quando assim escolherem e da forma que preferirem".
"Se um comercial não for relevante, as pessoas tendem a ignorá-lo", afirma. "Nossa plataforma permitirá que consumidores experimentem seus comerciais favoritos ou encontrem novas informações sobre um produto".
A proliferação de portais dedicados à publicidade como entretenimento pode significar que a tendência já esteja chegando à saturação, mais ou menos da mesma maneira que uma série de reportagens de capa em revistas sobre um boom da bolsa é seguida por queda nos índices.
Respostas a uma pesquisa veiculada esta semana no site da revista "Advertising Week" ( http://www.adweek.com ) sugerem que a publicidade como entretenimento ainda não se desenvolveu plenamente.
Até a tarde da quinta-feira, 13% dos pesquisados concordavam que portais desse tipo eram "ótimos para o clima atual da cultural pop", enquanto 43% os consideravam "limitados demais e fadados ao fracasso". Os outros 44% dos pesquisados acreditam que os portais sejam "completamente imprevisíveis; é preciso esperar para ver".
Fonte: Invertia

WEB MARKETING: SUA EMPRESA É VISTA NA INTERNET?

WEB MARKETING: SUA EMPRESA É VISTA NA INTERNET?
Paulo Kendzerski, Diretor de Marketing da WBI Brasil, agência de marketing on line, que presta serviços de consultoria e desenvolve soluções integradas de comunicação, relacionamento digital e aplicações WEB para o segmento corporativo.
Portal – O que é Web Marketing?
Paulo Kendzerski – WEB Marketing é um conjunto de ações realizadas na internet que visam ampliar os negócios das empresas, desenvolver campanhas de relacionamento digital com seu público-alvo e fortalecer sua marca no mercado. O resultado prático dessas ações será um site com excelente audiência de um público segmentado e qualificado, interessado nas informações que a sua empresa oferece.
Portal – Como o Web Marketing pode se tornar uma ferramenta de relacionamento e retenção de clientes?
Paulo Kendzerski – O WEB Marketing permite que as empresas desenvolvam ações de relacionamento com seus clientes de forma ativa, pois a utilização de ferramentas de comunicação digital como e-mail marketing e SMS Marketing aproximam a empresa dos seus clientes, aumentando a freqüência de comunicação com este público.
Portal – Ações de Web Marketing são viáveis para micro e pequenas empresas?
Paulo Kendzerski – Sim. Considero que os maiores beneficiados com a internet são exatamente as micro e pequenas empresas, pois elas conseguem ampliar sua participação no mercado utilizando o WEB Marketing. O investimento para uma micro empresa crescer é muito menor se for utilizada a internet para sua divulgação.
Portal – O que é um Database Marketing?
Paulo Kendzerski – Database Marketing é, antes de mais nada, um sistema onde são armazenados TODOS os dados da Cadeia de Valor das empresas. Como Cadeia de Valor entenda-se clientes, prospects, fornecedores, imprensa, enfim todos os segmentos que podem ser trabalhados pelas empresas para seu crescimento.
Portal – Quer dizer, então, que uma empresa ter um site na Internet não é suficiente para atrair novos prospects e manter relacionamento com os seus atuais clientes?
Paulo Kendzerski – Sim. Um site é "apenas" um ponto de referência para os clientes. É o local onde eles podem obter mais informações sobre produtos/serviços, podem se comunicar com a empresa e a própria empresa pode dispor neste site todas as informações que ela desejar tornar pública. Considero a comunicação digital como a principal responsável pelo relacionamento com os clientes de uma empresa, pois é esta comunicação ativa que irá trabalhar diretamente com o cliente. Não só promoções, mas também a criação de uma newsletter, onde a empresa irá enviar informações úteis para seu público.
Portal – Qual a importância das ferramentas de busca, como o Google, por exemplo, para a geração de novos negócios?
Paulo Kendzerski – Não conheço nenhum site de sucesso que não esteja otimizado para as ferramentas de busca. Se pensarmos nos sites com maior lembrança na mente das pessoas, todos estes sites possuem em comum um trabalho consistente de posicionamento em mecanismos de busca. Novamente, volto a reforçar que a pequena/média empresa pode se beneficiar e muito se tiver um site otimizado, pois ele passa a ser pesquisados pelos potenciais clientes. Muitos destes potenciais clientes jamais iriam encontrar estas empresas se não fosse pelos mecanismos de busca. Portanto, um trabalho de otimização irá fazer com que o site desta empresa tenha uma audiência maior e extremamente qualificada, pois as pessoas que pesquisam na web qualquer produto, serviço ou informação tem interesse direto no que esta empresa pode oferecer.
Portal – Quais seriam os passos iniciais para as empresas desenvolverem estratégias de Web Marketing eficientes?
Paulo Kendzerski – Eu dividiria um projeto de WEB Marketing em quatro pilares:- O primeiro seria a criação de um Database Marketing para concentrar todas as informações do seu público-alvo. Sejam eles clientes, prospects, fornecedores, imprensa, etc. Existem soluções de Database Marketing muito simples e eficientes. O investimento é muito baixo pelo potencial de retorno que este tipo de solução pode oferecer para a empresa.- O segundo seria a otimização do site. É fundamental que a empresa tenha um site otimizado, pois assim irá atrair novos potenciais clientes. Uma das formas de se medir a qualidade e potencial de um site é exatamente o número de novos visitantes.- Em terceiro, é importante que a empresa tenha um planejamento de WEB Marketing que permita a criação de Estratégias Digitais visando ampliar os negócios da empresa e desenvolver ações de Relacionamento e Comunicação.- E por último, que a empresa tenha uma postura ativa na sua comunicação, desenvolvendo campanhas de e-mail marketing para informar novidades, lançamentos, promoções, notícias do seu mercado de atuação e que sejam interessantes para os seus clientes. Desta forma esta empresa irá trabalhar sua "marca" na mente dos consumidores, ampliando as possibilidades de gerar negócios.
Portal – O que caracteriza um campanha eficiente de e-mail marketing?
Paulo Kendzerski – Que este e-mail marketing seja recebido e lido pelo maior número possível de contatos. E que estas pessoas tomem uma atitude positiva ao receber esta comunicação. Seja clicando no link de seu interesse e visitando o site, seja indicando este conteúdo para outras pessoas.
Portal – Como você classifica, hoje, o interesse das pequenas e médias empresas em ações de Web Marketing?
Paulo Kendzerski – Considero ainda muito tímidas as ações de WEB Marketing dessas empresas. A grande maioria realiza ações isoladas sem nenhum planejamento. Por conseqüência, muitas destas ações não geram o resultado esperado, pois a expectativa no retorno é muito grande. Mas não existe milagre. Para que as empresas possam ter bons resultados nas suas estratégias de WEB Marketing é necessário um bom planejamento. Só assim estas empresas irão obter bons resultados e comemorar o crescimento nos seus negócios.
Portal – Você é autor do livro “Web Marketing e Comunicação Digital”. Nos fale um pouco sobre seu livro e como ele pode ser útil para a compreensão das técnicas virtuais de marketing. É possível ao leigo (empresários e estudantes) entender termos como MOB, SMS, Spiders, Links Patrocinados, etc?
Paulo Kendzerski – A intenção do livro é exatamente oferecer informações úteis para os leigos em internet. A grande maioria das pessoas que irão ler o livro não possui conhecimentos avançados no uso do WEB Marketing e nossa intenção é que estas pessoas, ao ler o livro, tenham noção de como podem utilizar a internet para ampliar seus negócios. No livro são abordados todos os pontos principais de um planejamento de WEB Marketing. Com esse "roteiro" as empresas terão totais condições de fazer seu planejamento de forma eficiente.
Portal – Podemos afirmar que ações visando implantar programas de Web Marketing e Comunicação Digital já são uma realidade nas empresas brasileiras?
Paulo Kendzerski – Com certeza. Muitas empresas brasileiras já desenvolvem um excelente planejamento de WEB Marketing, e a Comunicação Digital no Brasil considero uma das melhores do mundo. Somos extremamente criativos e buscamos sempre desenvolver comunicação com as pessoas. Essas características fazem com que nossas campanhas de e-mail marketing sejam as melhores do mundo, com altos índices de resultados efetivos para as empresas. Dificilmente encontramos uma empresa que tenha feito um bom planejamento da sua comunicação digital que tenha obtido resultados insatisfatórios. Acredito que empresas que investirem na qualificação dos profissionais de gestão e marketing em WEB Marketing terão excelentes resultados, pois a médio/longo prazo essas empresas estarão com excelentes sites e a comunicação digital será a forma mais eficiente de gerar negócios.Paulo Kendzerski, Diretor de Marketing da WBI BrasilA WBI BRASIL é uma agência de marketing on line, que presta serviços de consultoria e desenvolve soluções integradas de comunicação, relacionamento digital e aplicações WEB para o segmento corporativo.

As diversas faces do marketing

As diversas faces do marketing
Complexidade do conceito estimula o surgimento de diversos termos dentro da área

Marketing viral, one-to-one, de guerrilha, buzz marketing e trending são exemplos de expressões utilizadas pelos profissionais da área para designar as ações que compõem uma estratégia. Mas, afinal, por que surgem tantos conceitos na área de marketing e até que ponto eles possuem uma aplicação prática? De acordo com Vinícius Andrade Pereira, coordenador do curso de MBA em Marketing Digital da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), essa quantidade de termos surge devido à complexidade que o conceito de marketing traz.
"Muitos acreditam que marketing é, simplesmente, publicidade. Mas essa ciência se preocupa com toda uma cadeia, que vai desde o produto gerado, passando pela forma de exposição, pela maneira de alojar-se e de circular no mercado, até a forma de ser lembrado pelo consumidor. É um conjunto de operações variadas que fazem o gerenciamento de marketing. Por isso há uma série de termos. Conforme a cadeia que o profissional esteja operando, seja promoção ou venda, por exemplo, há determinados termos que atendem essas demandas", explica o professor.
Outra explicação para o fato é que o marketing, por ser uma ciência aplicada, tem seu desenvolvimento a partir da observação de fatos e eventos que ocorrem no mercado, principalmente das melhores práticas, conforme opina Júlio César Tavares Moreira, sócio-consultor da Mind Consultoria Empresarial e autor do livro Dicionário de Termos de Marketing. "O mercado, por sua vez, é dinâmico e está em constante evolução, o que leva à mudança de termos e desenvolvimento de novos conceitos", acrescenta ele.
BUZZ MARKETING. O consultor exemplifica, especificando o aparecimento da expressão Buzz Marketing. "Esse conceito parte de um princípio antigo de que as pessoas, quando gostam de um produto ou serviço, normalmente disseminam o fato entre as pessoas de seu relacionamento. Esta ação é real, observável no mercado e casual. O desafio era como sistematizar as ações que levam as pessoas a disseminarem um produto de modo a potencializar a comunicação e o conhecimento da marca a custo baixo. Neste sentido surge o Buzz Marketing. Assim, na medida em que os resultados são positivos, mais empresas e profissionais passam a divulgar esta modalidade, fazendo com que a onda do termo Buzz Marketing venha à tona, dando a sensação de modismo", destaca Moreira.
Muitas vezes, podem existir termos diferenciados para aplicação da mesma ferramenta de marketing. É o que explica Alessandro Basile, sócio-diretor da AGMKT Estratégia Empresarial. "Marketing Viral, por exemplo, surgiu com o advento da internet, mas nada mais é do que o tradicional marketing boca-a-boca. Assumiu-se o nome de viral pela velocidade com que as informações se espalham pela internet, portando-se com um vírus. Ou seja, é um jeito moderno de se reportar ao boca-a-boca, mas o princípio é o mesmo", diz ele, acrescentando que muitos termos são criados pelos chamados gurus, como é o caso do marketing one-to-one, criado por uma famosa empresa de consultoria, que desenvolveu uma metodologia para esse conceito.
Diante dessa infinidade de conceitos, Moreira, da Mind, orienta que a existência de uma nova prática não implica na obrigatoriedade de sua utilização por parte de todas as organizações. "Cabe ao profissional de marketing saber de sua existência, identificar a importância de sua utilização, levando em consideração o ambiente onde empresa está inserida, seus objetivos e metas e principalmente a estratégia a ser adotada. Nem todas as práticas podem ser adotadas por todas as organizações, pois envolvem, além da pertinência, acesso à tecnologia e disponibilidade de recursos financeiros", afirma o consultor.

Basile, da AGMKT, confirma que cada termo possui aplicação e estilo próprios para ser implementado. "Depende da estratégia global da empresa. No caso das companhias aéreas, por exemplo, algumas focaram sua estratégia no marketing de relacionamento e no one-to-one, criando programas de fidelidade e ações que promovam maior aproximação com o usuário, outras, apostaram apenas no baixo custo das passagens, não fazendo sentido falar em marketing one-to-one, que é um conceito que prega atendimento personalizado ao cliente. Ou seja, é preciso adequar a ferramenta de marketing ao conceito maior da empresa", explica o executivo.
Para Moreira, o princípio do marketing está na capacidade de uma empresa criar e manter os clientes satisfeitos, portanto, é preciso verificar quais as necessidades do consumidor e do mercado e apresentar produtos e soluções que atendam às suas necessidades ou desejos. Ele diz que, uma vez montada a base de clientes de uma empresa, o próximo passo é mantê-los, levando os mesmos a adquirirem os produtos e serviços permanentemente.
"Em função das novas tecnologias e da oferta de produtos no mercado, a maneira de atender estas necessidades muda. Quanto mais próximo a empresa estiver do cliente, ou quanto maior o relacionamento entre a empresa e o cliente, maior a possibilidade de detectar novas formas de atender às necessidades destes e, até mesmo, de identificar possíveis problemas que possam levá-lo a optar por outro fornecedor", argumenta o consultor.
Dentro desse princípio é que se aplica a busca pela melhor ferramenta de marketing a ser utilizada. "O principal elemento a ser considerado é a possibilidade do desenvolvimento de estratégias diferenciadas, que levem a empresa a atingir os seus objetivos, sejam estes de manutenção ou ampliação de marketing share, de mudança de posicionamento no mercado, entre outros. No final, o que se quer responder é de que forma eu consigo criar e manter os meus clientes", afirma Moreira.
PÚBLICO-ALVO. Seja qual for a abordagem, é preciso se conhecer o público-alvo e gerar uma experiência agradável para ele, segundo ressalta Bruno Zani. Sócio e vice-presidente de Marketing da AndinaTech, empresa desenvolvedora de conteúdo para celulares, ele explica que ganha espaço quem cria experiência. "O importante é causar impacto. No ramo da gastronomia, por exemplo, vale mais a pena promover uma degustação ou proporcionar aromas na loja do que fazer um simples anúncio na TV. Quando se utiliza a mídia impressa, é mais interessante fazer um anúncio em formato diferenciado do que apresentar um conteúdo chapado. As mídias tradicionais são válidas, mas precisam ser bem pensadas. O marketing que causa interação é mais eficaz", opina o executivo.
É pensando nos resultados e na interação com o consumidor que a Motorola desenvolve suas campanhas de lançamentos e promoções. Andréia Vasconcelos, gerente de Marketing da empresa, diz que, para cada campanha, são utilizadas ferramentas diferenciadas, de acordo com a resposta dos clientes. "Medimos todas as ações por meio de pesquisas, verificando o que foi gerado de positivo para a marca. Sempre tentamos implementar o marketing 360º, que visa a tocar o consumidor em todos os pontos, então, trabalhamos os lançamentos com intervenção urbana, ações presenciais em cinema, utilização de mídias alternativas, como projeções em bares e restaurantes, por exemplo. Isso provoca o consumidor, que passa a querer aquele produto. Em cada lançamento buscamos surpreender de alguma forma", destaca ela.
Recentemente, durante o São Paulo Fashion Week, o marketing de guerrilha, que objetiva atrair a atenção do público sem a necessidade de custos com espaços publicitários, foi o conceito explorado pela Motorola para estimular a customização. Andréia explica que a idéia era trazer vida para lugares e coisas pouco observados, como tapumes, lixeiras, campos abandonados. "Esse foi um projeto mundial da empresa que nasceu após a realização de uma pesquisa a qual revelou a necessidade que as pessoas têm de customizar qualquer produto que ele consome. A partir daí, levamos essa customização para os lugares urbanos. Em momento algum utilizamos a marca Motorola, mas, por meio dos pontos de contato, veiculávamos as imagens do projeto, gerando a associação", diz a gerente.
Zani, da AndinaTech, opina que o mais importante dessas nomenclaturas de marketing é, justamente, direcioná-las ao público que se destina. Ele diz que o que importa é a forma como a estratégia se movimenta e se propaga. "Não acredito em marketing que não considere essas especificidades de público, adequação de discursos e utilização de veículo", fixa o executivo.
Fidelização é conceito duradouro
Dentro dos conceitos que se fixaram no mundo do marketing, Júlio César Tavares Moreira, sócio-consultor da Mind Consultoria Empresarial e autor do livro Dicionário de Termos de Marketing, cita a fidelização de clientes. "As empresas investem milhões na busca da fidelização, desenvolvendo programas de incentivo e uma série de outros benefícios e serviços, como o lançamento de cartões fidelidade, por exemplo. Essa estratégia se alastrou para um número incontável de empresas de diferentes segmentos, tais como farmácias, supermercados e bares. A fixação ou a disseminação de um novo conceito está relacionada ao nível da complexidade na sua implantação, aos resultados obtidos a partir de sua aplicação e do nível de investimento necessário", destaca ele.
Quanto à durabilidade de uma expressão nesse meio, o consultor da Mind opina que o fato de um determinado termo ou conceito não estar sendo comentado no dia-a-dia não significa que ele saiu de moda, mas, sim, que ele foi de tal maneira absorvido pelos profissionais, que já faz parte do cotidiano. Ele acrescenta que os conceitos vão se modernizando ou se aperfeiçoando conforme o desenvolvimento ou disponibilidade da utilização das novas tecnologias. "Basta tomar como base o que ocorreu com a Internet, nestes últimos dez anos, e como os profissionais de marketing passaram a utilizar esta ferramenta nas estratégias organizacionais. Assim, novos conceitos surgiram, como o marketing viral, CRM, e-marketing, marketing digital, e-business, leilão reverso, entre outros", ressalta.
Algumas nomenclaturas
Eventos de Mobilização: gerar relacionamento com os agentes das marcas.
Intervenções Urbanas: potencializar o conhecimento das marcas, colocando-as lado a lado dos consumidores.
Marketing de Emboscada: interagir em eventos patrocinados pela concorrência.
PR Stunts: desenvolver campanhas com grande potencial de divulgação na imprensa, aumentando o alcance e o endosso para as marcas.
Propaganda de Combate: aplicar a criatividade de guerrilha às ferramentas tradicionais de comunicação, potencializando o seu impacto.
Trending: apropriar-se dos movimentos populares antes que eles se materializem como mainstream.
Blog Marketing: integrar conteúdos com blogs e outras mídias geradas pelos consumidores e monitoramento de comunidades on line.
Marketing Viral: disseminar conteúdo relevante on e off line.
Sniping:identificar os influenciadores adequados para promover as marcas (moda, design, cultura etc).
Buzz marketing: gerar uma sólida notoriedade dentro de um segmento, sem gastar enormes quantias de dinheiro em publicidade em massa.
Marketing Direto: propaganda enviada pelo correio, com destinatários certos, escolhidos numa base de dados.
Marketing mix: composto de marketing. Reunião de todos os elementos de planeamento, de produto, estratégia de distribuição, promoção, preço e diferenciação.
Marketing One-To-One: expoente máximo do tratamento personalizado ao cliente.
Micromarketing: programa de marketing sob encomenda para os desejos e necessidades de determinado segmento geográfico, comportamental ou demográfico.
Pull strategy: forte investimento na publicidade e na promoção focadas no consumidor.
Trade Marketing: de otimizar a relação entre produtor e distribuidor, para que ambos retirem benefícios dessa parceria
Teaser: chamadas anteriores ao lançamento de um produto ou serviço, criando expectativa
Benchmarking: utilização de resultados já conquistados por produtos líderes de mercado como comparação, tentando como tal usar processos que já obtiveram sucesso nesses produtos, melhorando o desempenho de outros produtos
Marketing Digital: aliar marketing e tecnologia, prestando serviços em web marketing

SIMONE GARRAFIELDO JORNAL DO COMMERCIO - RJ
Fonte: www.salem.com.br e MarketGloss

Ades e Dove lançam ações interativas no cinema

Ades e Dove lançam ações interativas no cinema - YDreams
Embalagem de suco é espremida de acordo com gritos e palmas da platéia; já ação para sabonete lança bolhas de sabão nos cinemas

Ades e Dove, duas marcas da Unilever, se uniram para lançar uma ação interativa nas salas de cinema do Kinoplex Itaim e do Shopping Frei Caneca, em São Paulo.A comunicação, que estreou na sexta-feira, 17, data da estréia nacional de 'Os Simpsons', se estenderá até o dia 6 de setembro somente nas seções das sextas-feiras, sábados e domingos.
Durante o tempo destinado ao comercial convencional do cinema, a platéia é informada por uma locução de como deve interagir com a peça. No caso do Ades, a ação remete ao mote da campanha 'Ades dá aquela forcinha que seu corpo precisa todo dia'. A platéia deve gritar e bater palmas para que a embalagem do produto seja espremida e a bebida jorre para um copo, medindo assim a ajuda dos espectadores.
Já a ação de Dove lança bolhas de sabão no cinema. A platéia interage com as imagens. As pessoas que estiverem sentadas em determinados lugares identificados com o logo poderão jogar as bolhas de um lado para o outro. "Desta forma é possível ressaltar os diferencias do produto, mostrando um banho de cremosidade através das bolhas", explica Daniela Cachich, gerente de marketing da marca Dove.
De acordo com Tatiana Lucca, gerente de marketing de Ades, a ação apresentou bons resultados em seu primeiro dia. "A interação e a receptividade foram ótimas, o espectador é levado a interagir", conta Tatiana.
O software que possibilita a interação é o Yvision, desenvolvido pela Y Dreams e oferecido à Ogilvy & Mather, agência detentora das contas de Ades e Dove.