* Fonte: Luiz Alberto marinho (Direto de Cannes)
Nesse mundo progressivamente habitado por nativos digitais, sedentos por conteudo personalizado, em permanente movimento e equipados com aparelhinhos cada vez mais incrementados, o velho e bom radio ainda tem lugar no universo da comunicaçao?
Para Mark Story, diretor de marketing do Emap e responsavel pela 2a palestra ontem aqui no Festival de Cannes, a resposta é sim. A principal diferença, porem, é que cada vez menos pessoas escutarao radio nos aparelhos de radio. Computadores conectados a internet, iPods, celulares e até televisores serao os principais responsaveis pela distribuiçao do conteudo produzido pelas emissoras.
Para defender sua tese, Story apresentou alguns dados do mercado inglês - 41% dos adultos têm o hábito de ouvir radio na TV, já chega a 8% o percentual dessa gente que escuta radio pelo telefone celular - e ainda, o total de ouvintes que curte radio pela internet pelo menos uma vez por semana está proximo dos 14%.
Esse é mais um capitulo daquela mesma velha historia - qual o negocio das empresas de comunicaçao? Ser veiculo ou produtor de conteudo? Para o diretor do Emap a resposta é obvia. "As radios estao no negocio de entretenimento e informaçao" - garante. Nesse cenário, o iPod nao seria um inimigo e sim um valioso aliado - "O iPod permite que a programaçao de radio espere até o momento em que o ouvinte queira acessa-la" - ensinou Story.
Resumo da opera - ou a comunicaçao tradicional se adapta às novas realidades digitais, ou estará condenada a obsolescência. Esse recado, eu acredito, parece que será repetido varias vezes ao longo desta semana aqui em Cannes.
segunda-feira, 18 de junho de 2007
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