Hoje pela manhã recebi um e-mail da HSM sobre um artigo já antiguinho do Alexandre Freire com a seguinte pergunta: O que é mais importante Planejar ou executar? Como eu sei que muitos não tem acesso a revista por que é cara, eu assinei e trago eles aqui para vocês, com uma síntese feita por mim.
Na hora me veio a pergunta a cabeça, quem nasceu primeiro, o ovo ou a galinha! Fui ler o texto e a cada frase mais eu pensava em como eu poderia medir dois pesos destes de maneiras distintas, pois acredito que um não funcione sem o outro. Se eu planejar e não executar, eu terei apenas planos, e se eu executar sem planejar eu correrei o risco de estar atropelando um monte de ideias que podem prejudicar anos de trabalho. Todo mundo sabe que uma execução sem um plano tem grandes chances de falhar. È por dinheiro fora, atirar no pé. O que ele argumenta é que é na fase de execução que os problemas começam a aparecer, que as coisas começar a dar errado.
A questão é que não basta ter a estratégia certa. A menos que as grandes idéias sejam traduzidas em passos concretos de ação, a estratégia será inútil. Quando olhamos para o ano que passou, e identificamos os maus resultados, as pessoas tendem a culpar a estratégia.
Tudo bem, isso esta certo mas a pergunta que faço é PORQUE?? E eu sei responder, ao menos me atrevo. Acontece por que o plano é feito com determinadas informações, num mercado globalizado onde as transformações acontecem em segundos e os planos se mantém os mesmos. Planos são feitos para serem atualizados, mesmos os planos feito para longo prazo. Mas é claro que há falhas. Fazer um planejamento envolve tempo, pesquisas aprofundadas e dinheiro. As empresas investem em planos defeituosos e por isso os imprevistos acontecem ao longo da execução. Outro detalhe que acho importante é que empresas são feitas de pessoas e apartir do momento que a estratégia, que o plano não se adeqúe a quem esta alo executando ele tente a dar errado mesmo: Desmotivação, descomprometimento, indisciplina, todos estes fatores devem estar dentro de um plano.
Se minha missão é "ser uma empresa reconhecida pelo atendimento", na hora de executar eu colocar uma pessoa que diga "Alô" ao invés de "Empresa com melhor atendimento da Cidade, Bom dia" , é óbvio que meu plano estará errado, por isso o plano precisa prever as pedras que poderão surgir no meio do caminho, e estar sempre sendo atualizado, revisto, modificado, e não apenas sufocado dentro de um HD!
Poder x motivação – Quem já trabalhou com um chefe dotado de personalidade centralizadora sabe o que é se sentir menor, inexpressivo e irrelevante. O chefe gera medo, o líder gera respeito. O poder, caros amigos, não está mais nas mãos dos que centralizam a informação. O poder está nas mãos daqueles que as descentralizam e, acima de tudo, disseminam o conhecimento durante o processo de planejamento e execução.
Então, era nesse ponto que eu gostaria de chegar. Um plano é feito por uma empresa, que diz conhecer a tua empresa, ou o plano é feito por um executivo dentro da organização que apenas faz o plano, mas que não compete a ele acompanhar a execução e sim ao seu chefe, seu lider! è como fazer e um filho e não cuidar, não manter ele, não acompanhar seu desenvolvimento, seu crescimento. Deve haver a descentralização da informação, motivar aqueles que o fizeram a executar de uma maneira correta. Escute seus colaboradores, aprender com quem tem algo a lhe ensinar, mostra que você acredita naquilo que esta escrito ali, e se não acreditar, se não tiver tempo de ler, não ponha em prática, pois o erro será inevitável. Nunca esqueça que o mundo esta em constantes mutações e que um bom plano também deve estar. Ao detectar algo que possa estar errado, ou a perceber que determinado ponto possa estar falho, pare, e reveja!
Mude a maneira de fazer reuniões. Vários estudos comprovam que reuniões são considerados um saco, chatas e não produtivas.. Reinvente sempre, faça algo diferente
Neste artigo ele cita a colocação de James James Hunter, autor do livro O monge e o executivo, que já li e adorei, acreditei muito nas palavras dele e sigo este posicionamento para minha pessoa como lider, acredito piamente no amor (parece estranho né, mas é o amor sim!) e que pessoas que trabalham com amor, tem chances muito maiores de perceber os acontecimentos, e de aperfeiçoarem-se. È a diferença entre poder e autoridade.
Isso requer compromisso, paixão, investimento nos liderados e clareza por parte do líder a respeito do que ele pretende conseguir do grupo”.Um bom processo de planejamento é uma das melhores formas de ensinar seu pessoal sobre com executar, e de comprometê-los com a execução. O papel do líder é indispensável neste momento. Não é a capacitação técnica em si que garantirá o sucesso da execução do projeto.
Não é o inglês fluente sozinho que fará com que a estratégia bem pensada pela gerência saia do papel para a realidade. Nem mesmo as habilidades e competências diferenciadas de um grupo de pessoas serão suficientes para levar a cabo o projeto escolhido pela alta direção da organização.
Num terceiro ponto, Alexandre desenvolve no seu artigo que é necessário "Recompensar quem faz" , dizendo que parece óbvio mas que na verdade não é, e creio que ele tenha razão, e vejo que este também é um ponto importante para que a execução de um plano dê certo. Vejo a recompensa não só financeira, isso passou a ser essencial num mundo capitalista, mas a recompensa que nos estimula, faz sentirmos forte emocionalmente, que engrandece a alma.
È preciso adotar sistemas de integração, onde cada departamento dependa do outro em total harmonia, agregando assim valor ao projeto em execução.
Diferencial é tudo, não apenas uma palavrinha, é tudo mesmo!! Aprenda a diferenciar seus executivos também, recompensando todos da mesma forma estaremos não criaremos uma cultura de execução.Para gerar uma cultura corporativa empreendedora, com alma executora, almeja-se que funcionários e departamentos se tornem integrados e parceiros, gozando de autonomia e independência para iniciar e conduzir projetos de alto valor agregado.Existem hoje muitas organizações simplesmente iguais, com funcionários iguais, com personalidades, currículos e experiências iguais, gerando idéias e pensamentos iguais, produzindo resultados iguais, em formas iguais, com qualidade e preços iguais. No final, o resultado não poderia ser outra coisa a não ser termos empresas iguais.
Ainda teria mais assunto para continuar a analisar este artigo, mas preciso trabalhar né...
E textos longos demais acabam se tornando chatos, eu sei!!
Reflitam um pouquinho antes de reclamar que as coisas não estão dando certo! As vezes uma simples palavrinha na missão da empresa pode mudar tudo! Eu acredito muito nisso..
Amo vocês!
terça-feira, 11 de setembro de 2007
O que é mais importante? Planejar ou executar?
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